
Meninos e meninas têm uma visão muito arejada de quase tudo e, se não forem formatados pelo politicamente correcto dos nossos dias, olham para a vida de lados opostos do universo. Até uma criança pode ver claramente que meninos e meninas são diferentes.
O que é óbvio para a grande maioria das crianças e adultos tornou-se, infelizmente, objecto de controvérsia na década de 70, quando uma ideia nova e tola ganhou raízes.
Um grupo pequeno, mas ruidoso, de feministas começou a insistir que os sexos, com excepção do aparelho reprodutor, eram idênticos e que qualquer singularidade de temperamento ou comportamento resultava de preconceitos da cultura patriarcal.
Tratava-se de um conceito radical sem qualquer apoio científico, falho e com motivações políticas. A campanha penetrou toda a cultura. De repente, professores e profissionais – que deveriam saber mais -começaram a concordar. Nenhuma dúvida a respeito. Homens e mulheres eram redundantes. Os pais tinham estado errados sobre os seus filhos durante milhares de anos. A media adorou a noção , e a palavra unissex entrou na linguagem dos “esclarecidos”. Quem quer que desafiasse o novo dogma era acusado de sexista ou coisa pior.
O movimento feminino enveredou por um caminho novo e perigoso. Os seu líderes puseram-se a tentar modificar a maneira de criar os filhos (sendo esse o motivo da nossa preocupação hoje, depois de todos esses anos).
Entrevistadores de TV, actores de Hollywood, psicólogos modernos, figuras públicas e centenas de sabichões, muitos deles sem filhos, disseram aos pais, dia após dia, que as suas filhas eram vítimas de um preconceito sexista terrível e que os filhos deveriam ser criados como as meninas. A mensagem deles era urgente. As coisas tinham de mudar imediatamente!, diziam.
Em 1974 a feminista Marlo Thomas, co-autora do best-seller chamado Free to Be You and Me [Livre para ser você e eu], descrito como “o primeiro guia verdadeiro para a criação não sexista de filhos”, aconselhava os meninos a brincarem com bonecas e serviços de chá, dizendo que podiam ser qualquer coisa que quisessem, inclusive “avós e mães”.
O livro (que vendeu milhares de exemplares) incluía várias poesias e histórias sobre inversão de papéis, tais como uma mãe a pregar traves de madeira no telhado, a colocar prateleiras novas na sala e a trabalhar com cimento. Enquanto isso, o pai fazia o pequeno-almoço na cozinha. As crianças foram ensinadas que os pais podiam ser grandes mães e as mães, por sua vez, duronas.
Excerto adaptado do livro "Criando Meninos", Dr. James Dobson, págs. 25-26.
Continua no próximo post
Entenda:
Hoje, esta mesma ideologia – pois é de ideologia que se trata – está a ser imposta em todas as creches, infantários e escolas. Actividades para efeminar meninos e masculinizar meninas são realizadas todos os dias, com ou sem conhecimento e consentimento dos pais.
Ideias de feministas e do movimento lGBTQIA+ são incutidas nas nossas crianças e as consequências estão à vista de todos.