Siecus – O alvo são os seus filhos

World's Top Sex Ed Promoter Promises Radical Social Change - C-Fam
https://c-fam.org/friday_fax/worlds-top-sex-ed-promoter-promises-radical-social-change/

Em 1964 a PP [Planned Parenthood] promoveu a criação da Sex Information and Education Council of the United States (SIECUS), com o objectivo de criar um braço de educação sexual para o Instituto Kinsey e para a PP, espalhando pelo mundo todo um certo tipo de educação sexual baseada na realidade. A esta organização se deve, entre outras coisas, a invenção do conceito de sexo seguro (safe/safer sex)  e o objectivo de levar a educação sexual a todos os graus de ensino: desde o infantário até ao fim do liceu. Grande parte do programa da SIECUS baseia-se no relatório Kinsey e por isso tem, no máximo, o valor do próprio relatório.

Seguem-se algumas citações provenientes da SIECUS

It is the position of SIECUS that contraceptive services should e available to all –including minors who should enjoy the same rights of free and independent access to contraceptive care as do others. (…) It is the position of SIECUS that the use of explicit sexual materials (sometmes referred to as pornography) can serve a variety of important needs in the lives of countless individuals(…) [É posição do SIECUS que os serviços anticoncepcionais devem estar disponíveis para todos – inclusive menores que devem gozar dos mesmos direitos de acesso livre e independente aos cuidados anticoncepcionais que os outros. (…) É posição do SIECUS que o uso de materiais sexuais explícitos (às vezes chamados de pornografia) pode atender a uma variedade de necessidades importantes na vida de inúmeros indivíduos (…)

D. Cuddy, Chronology of education, Highland City, Florida: Pro Family Forum, Inc., 1994, p.37.

Sex education programs of the future will probe sexual expression with same-sex [i.e., homossexualidade] and even across generational lines [i.e., pedofilia]. With a diminished sense of guilt, these patterns will become legitimate. The emphasis on normality and abnormality will be much diminished with these future trends. [Os programas de educação sexual do futuro investigarão a expressão sexual com pessoas do mesmo sexo [ou seja, homossexualidade] e até mesmo entre gerações [ou seja, pedofilia]. Com uma sensação de culpa diminuída, esses padrões se tornarão legítimos. A ênfase na normalidade e na anormalidade diminuirá muito com essas tendências futuras.]

Lester Kirkendall, co-founder of the Sex Information and Education Council of the United States (SIECUS). “Sex Education in the Future.” Journal of Sex Education and Therapy, Spring/Summer 1985.

Most pedophiliacs are gentle and affectionate, and are not dangerous in the way child molesters are stereotypically considered to be. [A maioria dos pedófilos é gentil e afetuosa, e não são perigosos da maneira que os molestadores de crianças são considerados estereotipadamente. “

Robert O. Hawkins. “The Uppsala Connection: The Development of Principles Basic to Education for Sexuality.” SIECUS Report, January 1980.

O objectivo último da SIECUS é instalar centros de atendimento, aconselhamento e fornecimento (de preservativos, contraceptivos, etc.) dentro das escolas. Para instalar estes centros a própria SIECUS sugere os seguintes passos estratégicos:

  1. Envolver algumas figuras públicas mostrando-lhes estatísticas sobre a alta taxa de gravidezes entre adolescentes. Entrar em contacto e procurar o apoio de grupos pró-aborto. Uma publicação da SIECUS, Winning the Battle for Sex Education, aconselha as seguintes: National Abortion Rights Action League, the National Organization for Women, Planned Parenthood, and the League of Women Voters. (Em Portugal há organizações análogas a estas).
  2. Criar com todas estas pessoas, junto com uma figura da Igreja Católica –figura que seja aberta mas pouco conhecedora da questão- e algumas da política, um grupo de estudo da questão. O padre católico é da máxima utilidade para deflectir críticas. Em geral duas ou três pessoas da oposição dentro deste comité (de 12 ou 13) são muito úteis para evitar críticas.
  3. O relatório final da comissão acaba por ser copiado dos relatórios gerais já preparados pela SIECUS. A participação de pais só deve ser permitida se os pais partilharem do ponto de vista que se pretende impor.
  4. Se se criar grande oposição ao tratamento da temática da contracepção e do aborto, levar o programa adiante deixando cair estes pontos. Pouco depois será possível introduzi-los sem dificuldade e sem oposição.
  5. Não deve haver uma cadeira de educação sexual. Antes, a matéria deve ser espalhada por várias disciplinas onde tudo poderá surgir “naturalmente” [1]. Segundo a SIECUS, “They [strategists] agree with many experienced sex educators that various facets of sexuality can — and should be — incorporated into biology, physiology, English, history, and other courses in a natural context.” [Eles (os estrategas) concordam com muitos educadores sexuais experientes que várias facetas da sexualidade podem – e devem ser – incorporadas à biologia, fisiologia, inglês, história e outros cursos num contexto natural.”]

Irving R. Dickman. Winning the Battle for Sex Education. The Sex Information and Education Council of the United States (SIECUS), 80 Fifth Avenue, Suite 801, New York, New York 10011. 1982, 60 pages. (2) Debra W. Haffner and Diane de Mauro. Winning the Battle: Developing Support for Sexuality and HWIAIDS Education. SIECUS, March 1991.


[1] Este ponto é da MÁXIMA importância. Está já decidido que a educação sexual em Portugal não envolverá a criação de uma disciplina, antes a matéria será espalhada por várias.

Entenda, por favor, o João Araújo escreveu isto em 2005 e o programa estava pronto em 1991. Os seus filhos há muito que são cobaias deste Maio de 68 para crianças e, acredito que tal como eu, você pensava que “educação sexual”, na escola, era a explicação do aparelho reprodutor… Só que, não, não é. É isto e os resultados estão à vista de todos.

This Post Has 2 Comments

  1. Márcio da Trindade Maramaldo

    Boa tarde a todos!

    Os senhores poderiam, por gentileza, informar se têm mantido contato e/ou troca de experiências com alguma congênere da Associação Família Conservadora aqui no Brasil?

    Acredito que seria de fundamental importância a união de congêneres para o fortalecimento desta nobre causa, tanto em Portugal e no Brasil, quanto nos demais países e comunidades falantes da língua de Camões.

    #juntossomosmaisfortes

    1. Maria Helena Costa

      Olá Márcio, boa tarde!
      O meu nome é Maria Helena Costa e sou Presidente da Associação Família Conservadora.
      Ainda não temos contacto com ninguém da Associação Família Conservadora aí no Brasil, mas desejamos fazer essa aproximação.
      Concordo que há uma necessidade urgente em juntar forças para lutar pela nobre causa que nos une.
      Sem dúvida #juntossomosmaisfortes

      Atenciosamente,
      Maria Helena Costa

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