ESCOLAS SEM IDEOLOGIA

Publicado por Marisa Antunes

Sejam quais forem as surpresas que venham do programa do Governo, há uma que a maioria das famílias portuguesas não quer – a continuidade da disciplina da Cidadania da forma como foi desenhada pela dupla Costa&Costa (ambos atualmente em altas instâncias comunitárias)…
Relembro que pouco antes do Governo cair, os projetos-resolução do PSD, CDS e Chega para banir o guia ideológico implementado pela Gerigonça nas escolas foram todos aprovados!
A situação inverteu-se e os pais passaram a poder denunciar os professores que não respeitem o cancelamento de um manual que é uma autêntica ameaça à integridade física e mental de muitos miúdos em questionamento identitário… Isto no atual contexto perigoso, em que existe uma autêntica subcultura assente no culto trans.

A imprensa tendenciosa tem vindo sistematicamente a ocultar as partes mais obscuras e terríveis do manual “Direito a Ser nas Escolas”, E, porém, o que está em jogo pode marcar de uma forma irreversível a vida de muitas crianças e jovens…
Na intervenção que fez na assembleia da República, no dia em que a maioria parlamentar baniu o dito guia ideológico, o deputado Bruno Vitorino, do PSD, falou da forma como este guia andou a promover a transição social dos menores SEM o consentimento dos pais, algo gravíssimo pois constitui uma intervenção psicológica com consequências imprevisíveis (já aqui partilhei o link da entrevista de um Pai do Juventude em desTransição cuja filha foi validada como trans pela Escola António Arroio sem o conhecimento dos pais; mais tarde seria “diagnosticada” em 10 minutos no SNS)… ***
Também Paulo Núncio, do CDS, lembrou que o guia foi feito com a ajuda de 9 entidades LGBT, que este documento menciona a sigla LGBTQ 32 vezes e reencaminha os professores para os conteúdos de 20 projetos “pedagógicos” LGBT. Exemplos dados para lembrar a doutrinação ideológica massiva no dito manual. Por seu turno, Rita Matias, do Chega, lembrou que, por semana, há 11 jovens a mudar de nome e género no CC, uma espiral em grande parte alimentada pelo ambiente ideológico promovido nas escolas e, entre outros, deu exemplos das escolas no UK onde a reboque de medidas similares – entretanto justamente banidas -, as meninas tinham de procurar WCs de cafés, fora das escolas, para poderem usar casas de banho exclusivas.
Que o próximo ano lectivo traga inclusão, sim, mas sem ideologia.

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