Segundo a teoria de algumas mentes doentes e “iluminadas” que afirmam que género [sexo] é uma coisa que se escolhe e que é determinado socialmente, não podemos violentar a criança impondo-lhe um género [o sexo com o qual nasceu – menino ou menina] que pode não ser o que ela quer. Temos que a deixar crescer sem saber quem é, ou o que é, para ela poder escolher.
Esta ideologia, infelizmente, tem vindo a ser aceita por muitos pais irresponsáveis, que colocam os seus filhos em risco, em nome do politicamente correcto. Por exemplo:
Na Inglaterra, os pais de Sacha criaram-no de forma “neutra” (aqui, forma neutra, significa que ele era um menino e que os papás o vestiram como menina até aos 5 anos) e só ao fim de cinco anos revelaram que “ela”, afinal, é um menino. O argumento?
“Para que ele não fosse influenciado pelos preconceitos e pressuposições da sociedade.” – Informou a mamã.
Sacha, que nasceu menino, cresceu vestido de fadinha, e, quando tinha 5 anos resolveu que era aquilo que a biologia havia determinado (o seu sexo biológico), mas se ele tivesse resolvido que era uma menina, os pais não veriam nisso qualquer problema e teriam feito todo o trajecto até a amputação do membro sexual do filho e consequente esterilização… E, como se nós fôssemos uma cambada de mentecaptos, querem fazer-nos acreditar numa suposta neutralidade que veste um menino de menina durante cinco anos… Eu chamo-lhe leviandade, violência e humilhação.
A ideia do lobby da agenda LGBTQIA+ é instalar-se no ensino público e tirar aos pais o direito de educar os filhos com valores morais cristãos. Os nossos filhos vão ser submetidos a esta ideologia, manipulados, e vão ver desconstruídos todos os valores, que lhes ensinámos, acerca da “família”. Os ideólogos de género têm vindo a pressionar para que se mude a definição de “família” como um homem e uma mulher, algo que os governos de esquerda vêm com bons olhos. A Dra. Catarina Martins, presidente do Bloco de Esquerda, assim que a “geringonça” assumiu o poder, queria porque queria mudar o nome do cartão de cidadão para cartão de cidadania porque – afirmava ela – o facto de estar no masculino o tornava sexista!?
“E” – pergunta o leitor – “o que é que isso pode provocar?”
Muitos estragos! Eis alguns deles:
1) As diferenças sexuais naturais, como são ensinadas nas ciências naturais e na Bíblia, são abolidas. Qualquer um se pode reinventar: qualquer um pode ser homem durante algum tempo, mulher quando quiser e bi quando lhe apetecer. Pode variar o quanto quiser desde que obtenha prazer. Isso vai contra a ciência, a biologia e a realidade, mas satisfaz o egocentrismo que habita no coração do ser humano.
2) A ideologia de género desafia a instituição familiar: a criação dos filhos e os valores cristãos são questionados e, um dia, bem mais cedo do que imaginamos, todos aqueles que quiserem dar uma educação cristã aos seus filhos poderão ser acusados e responder em tribunal por lhes ensinar que sexo é entre um homem e uma mulher e que foi isso que Deus instituiu.
3) O conceito de “certo” e “errado” deixa de existir. Em termos de sexualidade é o indivíduo que define o que é certo e o que é errado. Ninguém pode dizer que a homossexualidade é pecado ou que a homo-afectividade está errada.
Estas posições não atacam só a moral cristã e os valores bíblicos, mas também muitas famílias que, não sendo cristãs, acreditam na família constituída por homem + mulher = filhos. É a este lixo ideológico que as nossas crianças estão expostas – na escola, na TV, na Internet, em todo o lado.