O reconhecimento de que a família nuclear foi um erro?

A revista do jornal Expresso escolheu para capa no dia 11-04-2020 o anúncio do “fim definitivo da família nuclear“.

Evidentemente, que não há nenhuma novidade aqui: nem na contínua propaganda extremista e preconceituosa dos meios de comunicação social, nem no dia em que o fizeram: uma sexta-feira santa, símbolo cristão bem vivo.

Há muito tempo que é sonho marxista a destruição da família tradicional. A escola de Frankfurt, com percursores como Mark Horkheimer e Herbert Marcuse, é o expoente máximo da “esquerda do bem”, que hoje domina e faz uma lavagem cerebral nas escolas do primeiro e segundo ciclo do nosso país.

Vejamos o que diz Marcuse, por exemplo, no seu livro “Eros e a Civilização” de 1955:

“… com a erotização de crianças, adolescentes e jovens, destruiremos a família monogâmica patriarcal”.

Isto é só uma frase. Se estudarmos a fundo as bases do pensamento das Mortáguas, Louças e Joacines do nosso país, vemos uma agenda sinistra e malévola, que é aquilo que o Governo socialista tem posto em prática, com o dinheiro dos nossos impostos, nas escolas portuguesas.

Camuflado de humanismo e de direitos humanos, destrói sem dó nem piedade, a infância e a adolescência das crianças. Não, eles não estão preocupados com a juventude. Simplesmente a utilizam sem remorsos, como bem explicam os manuais dos seus pensadores. A pergunta que faço a cada um dos meus leitores é: vais continuar a deixar-te enganar? Vai continuar a deixar que o Estado eduque os seus filhos? Vamos continuar a levar a sério a doutrinação feita pela comunicação social?

“A destruição irreversível da família nuclear”, como diz a capa da Revista, é uma fantasia marxista e socialista. “A família monogâmica” tradicional existe desde o princípio dos tempos, não há meia-dúzia de anos. Sem mencionar a Bíblia, que os irrita tanto, temos escritos muito anteriores onde se descreve a vida saudável e pacífica da família natural, onde comunidades encontravam a harmonia com valores, tão antigos como o próprio ser humano, que eles agora dizem que acabaram.

A resposta não está em ideologias falidas, que levaram ao extermínio de milhões de pessoas no século vinte. Lembro-me finalmente de um poema de José Régio, para finalizar:

“Vem por aqui” — dizem-me alguns com os olhos doces

Estendendo-me os braços, e seguros

De que seria bom que eu os ouvisse

Quando me dizem: “vem por aqui!”

Eu olho-os com olhos lassos,

(Há, nos olhos meus, ironias e cansaços)

E cruzo os braços,

E nunca vou por ali…”

Autor: Diogo Araújo Dantas

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