
A maior preocupação das feministas era o que consideravam o “sexismo” dos brinquedos das crianças. Como tantas outras questões naqueles dias, Germaine Greer era a mais vocal. Ela disse:
«De onde vem então a diferença [entre os sexos]? Se for inculcada em nós por pessoas como os fabricantes de brinquedos, que direccionam os meninos para os camiões, as meninas para as bonecas, e por professores, pais, empregadores — todas as influências perversas de uma sociedade sexista — este, talvez, seja seja um problema social que precisa ser corrigido”.
Pressão sobre as empresas de brinquedos
Grande pressão foi exercida sobre as empresas para “corrigir” o problema. Lembro-me de ter sido procurado na época por um advogado que pediu a minha ajuda para defender a cadeia de drogarias Sav-On. A corporação fora processada por uma advogada feminista, Gloria Allred, representando os pais de sete meninas que, insistiam, foram prejudicadas emocionalmente por falta de acesso a certos brinquedos à venda nas suas lojas.
Allred afirmou, como cara de pau, que um grande mal fora infligido a essas crianças pela presença de dois cartazes: “Brinquedos para meninos” e “Brinquedos para meninas”, colocados dois metros acima do corredor.” Um psiquiatra então testemunhou (e foi muito bem recompensado por isso, tenho certeza) que as crianças haviam sido profunda e irreparavelmente prejudicadas pela “discriminação” da Sav-On.
Ninguém perguntou porque é que os pais delas não as levaram simplesmente a outra loja (ou aos corredores dos brinquedos de meninos). Mesmo assim, a Sav-On cedeu e concordou em retirar das suas lojas os cartazes “relacionados ao género”.
Grandes empresas cedem à pressão, mas…
Depois disso, os comerciantes de brinquedos foram avisados de que a segregação de brinquedos de acordo com o sexo não deveria ser tolerada. Eles entenderam a mensagem. Durante mais de duas décadas, a loja de brinquedos Toys “R” US usou uma abordagem de marketing neutra quanto ao género, como exigido pelas feministas, mas não tiveram sucesso. Finalmente, no ano 2000, a empresa realizou mais de dez mil pesquisas entre os clientes para saber mais sobre as preferências das crianças. Ficou evidente que os meninos e as meninas tinham interesse em coisas diferentes.
Surpresa!
Armados com essa informação, os executivos da Toys “R” US decidiram que afinal era politicamente seguro apresentar os brinquedos em secções separadas: “mundo dos meninos” e “mundo das meninas”. Esta volta a uma abordagem tradicional provocou uma tempestade de protestos por parte da Iniciativa Feminina da Saúde Reprodutiva [defensoras do aborto] e da União Feminina de Karaté. A empresa manteve-se firme e outros comerciantes de brinquedos acompanharam-na. Não parecia sensato fazer qualquer outra coisa.
Excerto adaptado do livro “Criando Meninos”, Dr. James Dobson, págs. 27-28.
Continua: Meninos e Meninas são DIFERENTES – A guerra contra os meninos.
Olhe para o que acontece hoje, por cá. Veja como os ideólogos de género têm obrigado as empresas – no caso o McDonald’s – a não perguntar às crianças se o brinquedo é para menino ou para menina. Veja a obrigatoriedade em todos os ciclos escolares, a começar nas creches, de colocar os meninos a brincar com os brinquedos das meninas e vice-versa. Perceba que continuam a ser as feministas que definem como é que as nossas crianças devem ser educadas.
Vai aceitar isso?