Mãe coragem

Uma mãe e filho ao ar livre ao pôr do sol com cópia espaço | Foto Grátis

A S M é nossa associada e é uma mãe que prescindiu de uma carreira profissional fora de casa para ser esposa e mãe a tempo inteiro. Desde que a conheci que ela me tem dado conta da sua luta para educar e preservar o filho do abuso ideológico imposto à Escola. Já travámos algumas batalhas, que resolvemos por meio do diálogo, mas a luta não terminou e ela relatou-nos o seu último combate:

“Ainda falando do Diretor do Agrupamento de Escolas…

Na passada terça feira, dia 20 de Abril, tive uma reunião com o Director, sua Secretária e a D. T da Turma do meu filho 9º Ano.

O director pediu essa reunião por o meu filho não assistir às Aulas de Cidadania de 26 de Fevereiro para cá. Explico: Na aula de História online, 26/02, entrou a professora de Geografia a dar aula sobre “doenças sexualmente transmissíveis “. Confuso, não é?

Fiz o meu filho sair imediatamente da aula, enviei logo a seguir um email à D. T exigindo explicação e lembrei-a do PIN PARENTAL, que entreguei na Escola antes do início das aulas, inclusive enviei cópia para ela. Como não obtive nenhuma resposta, escolhi um livro do Plano Nacional de Leitura para que o meu filho o lesse e fizesse um resumo (no horário da aula de Cidadania), o qual eu enviava à D. T para justificar as faltas do meu filho. Assim, as faltas foram sendo justificadas.

Porém, o Sr. Director quis intimidar-me. Entrou na sala a cumprimentar – transcrevo as suas palavras: “as Senhoras Digníssimas Professoras”, enquanto a mim, nem se quer me olhou no rosto ou deu “Bom dia. Com os olhos cerrados, a olhar para o chão, ora para a porta fechada, exclamava indignado:

A mim não me interessam as suas convicções religiosas! (nota: ninguém falou em religião). A lei é para se cumprir! Estou aqui para fazer cumprir o que é determinado na Lei de Bases… Estatuto da Criança …! A senhora está errada! A senhora não tem autorização para assistir à aula online do seu educando! Embora, estivesse online, é como se o aluno estivesse em sala de aula! Quem é que a senhora pensa que é? (…) Quem é que a senhora pensa ser? Que título académico tem, reconhecido no Ministério da Educação, em Portugal, para decidir e escolher o trabalho alternativo que só cabe ao professor qualificado e autorizado pelo Min. Educação?

Ao que respondi:

Sou a mãe do J. Sou autoridade sobre ele e a minha autoridade é conferida pela própria maternidade e está acima da autoridade do senhor. Enquanto mãe e responsável pela educação do meu filho, também a minha autoridade está à frente da autoridade da escola, uma vez que a Escola é para colaborar com os Pais e nunca para os substituir, isto está consagrado na Constituição da República Portuguesa e na Carta Universal dos Direitos do Homem, se há alguém que está a fazer mal é o Governo ao intrometer-se na intimidade da minha família e das demais famílias portuguesas. E quanto à aula que assisti, foi na Minha casa, no Meu computador, com a Internet paga por meu marido. E mais, se ao senhor não interessam as minhas convicções religiosas, a mim interessam-me e muito, por isso mesmo já temos Associações para defender os Direitos das Famílias , dos Pais e dos Profissionais que queiram fazer uso do direito de Objeção de Consciência assegurada na CRP, do autoritarismo do Governo e do senhor director.

Já depois de ter que elevar a minha voz, ele concordou que deveria, que era a sua obrigação comunicar ao Min. Educação e a CPCJ, porém, não iria fazê-lo. Ficou acordado que a professora daria um programa alternativo para o meu filho fazer numa sala à parte sempre que o Tema entrasse em conflito com as convicções religiosas da mãe.

Chamo a vossa atenção para essa parte: Isto foi dito porque a Srª Profª Secretária do Director, admitiu ter participado num Curso de Formação em V. F. Xira, onde fora dito na Formação que não era só Ideologia de Género, Educação Sexual, haveria mais Temas conflituosos (ex. : Transculturalidade). Também ficou acordado que o J. teria uns trabalhos de recuperação (eu exigi que fossem feitos em casa). Ainda pedi o Programa Alternativo por escrito, o que fez recomeçar o confronto por o Director, aos gritos, dizer que isso ele não faria.

Conformei-me em dizer-lhe que ele era uma pessoa autoritária e que democracia era só a capa que ele estava vestindo. Vale a pena Pais! Quero encorajar-vos. Apesar do medo, podemos fazer o que é certo diante Deus, dos nossos filhos e da nossa sociedade. Vós tendes mais vantagens do que eu, que sou estrangeira com Nacionalidade adquirida, mas quero fazer valer o Cartão de Cidadão que me foi concedido por esta Amada Nação.” LUTEM PELOS VOSSOS FILHOS. #diganãoàideologiadegénero #Éhoradospais