Com a Lei 38/2018, o Despacho 7247/2019 e agora o copy paste do Despacho na Proposta de Lei 332/XV, Portugal copia o que de pior se vai passando um pouco por todo o mundo ocidental e, quando se fala de crianças, que, supostamente, e depois de muita doutrinação ideológica, sofrem de disforia de género, o critério dos pais só é ouvido e tomado em conta SE coincidir com o “sentimento profundamente sentido”, ainda que surgido repentinamente e nunca antes percebido, do seu filho. Do contrário, caso tentem ajudar o filho a perceber o que realmente se passa e não se ajoelhem diante da nova identidade auto-determinada pelos petizes, a ameaça estatal de lhes retirar toda e qualquer autoridade paternal/maternal sobre os seus filhos e de os sentar ao banco dos réus recai sobre eles.
Perante este ataque sem tréguas à família, o que é que os pais precisam saber sobre o comportamento dos seus filhos, que, repentinamente, passam a identificar-se como trans, e os ataques que virão, caso não venerem a auto-determinação deles?
Lisa Littman criou um questionário com noventa perguntas, distribuiu-o entre 256 pais que tinham visto os seus filhos adolescentes, que nunca antes haviam manifestado qualquer sintoma de Transtorno da Identidade Sexual [Disforia de Género], identificarem-se repentinamente como transgénero e estas são algumas das conclusões:
- Mais de 80% dos adolescentes eram mulheres (sexo biológico), com uma idade média de 16,4 anos.
- No momento de anunciar a sua transgeneridade, a maioria vivia em casa dos pais.
- A grande maioria tinha tido zero indicadores de disforia de género na infância (além de não cumprirem universalmente o requisito das seis características da disforia de género em crianças).
- Quase um terço dos adolescentes não parecia em absoluto sofrer de disforia do género, segundo os pais, antes de anunciarem ser trans.
- A maioria havia recebido um ou mais diagnósticos psiquiátricos, e quase metade auto-mutilava-se antes de a “disforia de género” aparecer.
- 41% havia expressado uma orientação sexual não heterossexual antes de se identificar como transgénero.
- 47,4% tinha sido formalmente avaliado como um aluno especialmente dotado.
- Quase 70% dos adolescentes pertencia a um grupo no qual, pelo menos um amigo “saíra do armário” como transgénero. Em alguns grupos, a maioria dos amigos havia-se declarado transgénero.
- Antes de anunciar a sua identidade transgénero, mais de 65% dos adolescentes havia aumentado o uso das redes sociais e o tempo que passavam on-line.
- Entre os pais que conheciam a situação social dos seus filhos, mais de 60% disse que o anúncio trouxe consigo um aumento da popularidade.
- Mais de 90% dos pais questionados eram brancos.
- Mais de 70% dos pais tinha um título universitário.
- Mais de 85% dos pais disseram apoiar o direito ao casamento das parelhas homossexuais.
- Mais de 88% dos pais questionados disseram apoiar os direitos das pessoas transgénero.
- Quase 64% dos pais haviam sido classificados como «transfóbicos» ou «intolerantes», pelos seus filhos, por razões como: discordar da criança acerca da sua auto-avaliação como transgénero; recomendar que o filho se dê mais tempo para averiguar se os sentimentos de “disforia de género” persistem; chamar o seu filho pelo pronome equivocado; dizer-lhe que é pouco provável que as hormonas ou as cirurgias o ajudem; chamar o seu filho pelo seu nome de nascimento, ou recomendar-lhe que, antes de se submeter à transição médica, trabalhe outros problemas de saúde mental subjacentes.
- Menos de 13% dos pais acreditavam que a saúde mental do adolescente tinha melhorado após a identificação como transgénero.
- Mais de 47% disse que a saúde mental do seu filho havia piorado.
Perseguição e Retalição
Duas semanas depois da publicação do estudo da Drª Littman, e em resposta ao protesto dos activistas, a PLoS One (a revista científica da Biblioteca Pública de Ciência) anunciou que levaria a cabo uma revisão posterior à publicação do seu trabalho e que se faria uma «correcção». A Drª Littman foi vítima de uma série de revisões. Em Março de 2019, sete meses depois da publicação inicial, a PLoS One divulgou a «correcção» de Littman. Nenhum dos resultados havia mudado.
Mas, a drªa Littman pagou o preço de ter enfrentado o lóbi “elgebetista”. Acusando-a de fanatismo anti-trans, os activistas inundaram a página de Twitter da PLoS One, afirmaram que a Drªa Littman havia, deliberadamente, recolhido toda a informação de pais conservadores pertencentes a grupos anti-trans. (De facto, mais de 85% dos pais identificaram-se como apoiantes dos direitos lgbtetc).
Os jornalistas precipitaram-se sobre ela com “bidões de gasolina” nas mãos. Um estudante de pós-graduação e autoproclamado «activista transgénero», do departamento da Universidade Brown da Drªa Littman, denegriu-a na imprensa e publicou um artigo no qual a acusava de estar motivada por preconceitos. Outros activistas transgénero acusaram-na de ter ferido pessoas com o seu artigo. Qualificaram o seu trabalho como «perigoso» e insistiram que poderia conduzir os adolescentes, que se identificavam como transgénero, a «piores resultados de saúde mental». Pressionada, e com a desculpa de que o trabalho da Drª Littman poderia «desacreditar os esforços em apoiar os jovens transgénero», a Universidade de Brown retirou o seu próprio comunicado de imprensa, a favor do artigo, do seu site.
Médicos activistas perseguiram a Drªa Litttman até ao Departamento de Saúde de Rhode Island, onde ela trabalhava, em par time, como consultora médica em projectos relacionados com a saúde das mulheres grávidas e dos bebés prematuros. Alegando que ela havia escrito um artigo «prejudicial» para as jovens transgénero, os activistas denunciaram-na ao seu empregador e exigiram que o Departamento de Saúde «pusesse um fim imediato à sua relação laboral com a Drªa Littman».
Os activistas queriam a cabeça da drª Littman numa bandeja. O Departamento de Saúde deu-lha e ela perdeu a sua consultoria renumerada.
Artigo baseado no livro: Dano Irreversível – A loucura transgénero que seduz as nossas filhas, de Abigail Shrier, que tem vindo a resistir a várias tentativas de censura.