Como é que a confusão de género…

Seja a perturbação de identidade de género ou a mais recente “disforia de género” – é definida na literatura psiquiátrica, como o DSM-5? Quais são os critérios de diagnóstico?

De acordo com a Associação Americana de Psiquiatria através do Psychiatry.com, os critérios de diagnóstico para a disforia de género são os seguintes: uma incongruência acentuada entre o género vivido/expresso e o género atribuído, com uma duração mínima de seis meses, manifestada por pelo menos dois ou mais dos seguintes aspectos:

  • Uma incongruência acentuada entre o género vivido/expresso e as características
    sexuais primárias e/ou secundárias (ou, nos jovens adolescentes, as características
    sexuais secundárias previstas)
  • Um forte desejo de se livrar das características sexuais primárias e/ou secundárias
    devido a uma incongruência acentuada com o género vivido/expresso (ou, nos
    jovens adolescentes, um desejo de impedir o desenvolvimento das características
    sexuais secundárias previstas)
  • Um forte desejo pelas características do sexo primário e/ou secundário do outro
    género.
  • Um forte desejo de ser do outro género (ou de um género alternativo diferente do
    género que lhe foi atribuído)
  • Um forte desejo de ser tratado como do outro género (ou de um género alternativo
    diferente do género que lhe foi atribuído)
  • Uma forte convicção de que a pessoa tem os sentimentos e reações típicos do outro
    género (ou de um género alternativo diferente do género que lhe foi atribuído). A
    condição está associada a angústia clinicamente significativa ou a prejuízo na vida
    social, ocupacional ou noutras áreas importantes do funcionamento.

Ora, não existe algo como “género atribuído à nascença”. O que existe é a constactação do sexo (macho ou fêmea), e, portanto, do género masculino ou feminino, e isso pode ser constactado ainda no ventre materno.


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