
No LinkedIn da Ordem dos Psicólogos Portugueses, pode ler-se:
📅 A Ordem dos Psicólogos Portugueses lançou esta quarta-feira, Dia Internacional da Dignidade Menstrual, três documentos sobre “Saúde Menstrual”. São recursos que pretendem apoiar a prática profissional e alertar para esta que é uma questão de Saúde (Física e Psicológica), igualdade de género, dignidade e direitos humanos.
✔Ter Saúde Menstrual implica sentirmo-nos bem connosco e podermos gerir o ciclo menstrual de forma confortável e segura, sem dificuldades, vergonha ou discriminação.
🔗Aceda a estes documentos no site da OPP em https://lnkd.in/dDiy3Ec3.
👥Estes documentos contam com o contributo da psicóloga Vânia Beliz (CP 10332)
hashtag#dignidademenstrual
Resumindo:
Vânia Beliz, uma psicóloga transativista, coordenou o documento da OPP sobre “Dignidade Menstrual” e, pasme-se, os autores dos documentos
conseguiram omitir a palavra MULHER em todas as seis estatísticas que abrem o dito manual, substituindo-a por “Pessoas que menstruam”.
Será que quem não menstrua não é pessoa?
Uma vez que só as mulheres menstruam, o que se pretende ao apagar a palavra “mulher”?
Nem imagino como é que, ao longo dos milénios, as mulheres geriram o seu “ciclo menstrual de forma confortável e segura, sem dificuldades, vergonha ou discriminação”… Acho que, além de estarmos a ser apagadas, estamos a ser infantilizadas e tratadas como ignorantes num assunto com o qual lidamos desde que a primeira mulher foi criada.