
Hoje, e como a palavra “sexo” tem vindo, paulatinamente, a ser substituída pela palavra “género”, que significa “sexo” quando dá jeito, mas não significa “sexo” quando desmascara os planos dos activistas do género, o “Transtorno da Identidade Sexual” passou a denominar-se como “Disforia de Género” no DSM-5, e, mais recentemente, no DSM-6, sob a avassaladora pressão do lóbi trans, como “Incongruência do Género”, que só consta do Manual diagnóstico e estatístico de transtornos mentais porque quem sofre dessa patologia precisa de acompanhamento médico permanente e de medicação para o resto da vida. Assim, de acordo com o DSM-6:
A disforia de género (DG) é um diagnóstico psiquiátrico atribuído quando existe sofrimento significativo causado por uma incongruência entre o sexo experimentado e o sexo designado de uma pessoa. É evidenciado por uma identificação com o sexo oposto e por um desconforto persistente com o próprio sexo.
Então: 1) existe a necessidade de um diagnóstico psiquiátrico e não de um auto-diagnóstico; 2) o sofrimento deve-se ao facto de a pessoa não se aceitar como é, chegando ao ponto de odiar o seu próprio corpo, e sentir que é do outro sexo. Isso não significa que nasceu no corpo errado, mas sim que tem problemas psiquiátricos; 3) o sexo é próprio, é biológico, tal como cada célula do seu corpo é XX ou XY, salvo alguma outra deficiência genética.
Esta é a verdade e, apesar de toda a pressão e ameaças de retaliação do lóbi do abecedário colorido contra quem se atreve a afirmar que a transexualidade é uma doença mental, o simples facto de a parafilia se encontrar no manual de diagnóstico de transtornos mentais é prova provada de que o é de facto, e de que os que sofrem desse transtorno não estão a ser protegidos, mas sim a serem expostos a riscos de saúde cada vez maiores. Daí, a elevadíssima taxa de suicídios entre as pessoas que se declaram “trans” e já fizeram a transição.
Mas, o objectivo desta postagem não é esmiuçar os riscos que as pessoas correm quando um lóbi político se sobrepõe às boas práticas médicas, mas sim esclarecer os leitores sobre quais são os sintomas da dita incongruência, e há 6 características que a definem:
- Um poderoso desejo de ser do outro sexo e uma insistência de que é do outro sexo, que se manifesta desde a mais tenra infância. As pessoas que sofrem transtorno da identidade sexual (Disforia do Género) não se lembram de nenhum momento em que se tenham identificado com o seu sexo biológico.
- Uma preferência fortíssima pelo travestismo ou por simular e actuar como o outro sexo.
- Uma preferência absoluta pelos brinquedos, jogos ou actividades habitualmente utilizados ou praticados pelo outro sexo.
- Preferências marcadas e persistentes pelo papel do outro sexo ou fantasias referentes a pertencer ao outro sexo.
- Uma forte rejeição aos brinquedos, jogos e actividades habitualmente associados ao seu sexo biológico.
- Um preferência absoluta por companheiros de brincadeiras do sexo oposto.
- Um desgosto profundo pela própria anatomia sexual (pelo próprio corpo).
- Um fortíssimo desejo de possuir as características sexuais, tanto primários como secundários, correspondentes ao sexo a que sente pertencer.
Ora, estas não são características que uma criança possa ocultar facilmente dos seus pais. Cinco dessas preferências, especialmente a primeira, são imediatamente observáveis e há algumas que, isoladamente, nada significam. Eu, por exemplo, sempre preferi brincar algumas brincadeiras de rapaz e com os rapazes, mas também brincava com brinquedos de meninas e com meninas. Certas preferências da lista, isoladamente, podem não significar nada e, normalmente, nada significam.
Isto era assim até os activistas elgebetistas tomarem as escolas de assalto, para implementarem as politicas identitárias adoptadas pelo Ministério da Educação.
No próximo post, escreverei sobre o comportamento padrão das crianças, que, depois de serem expostas a doutrinação ideológica do género, auto-determinam sofrer de “Disforia de Género” e são submetidas, quase de imediato, a terapias invasivas e esterilizantes e à amputação de partes saudáveis do seu corpo, que as marcam para o resto da vida.
Baseado no livro: Um Dano Irreversível – A loucura transgénero que seduz as nossas filhas, págs. 75-76