WOKE – O Wokismo como uma religião secular (2)

Não é incomum ouvir a ideologia Woke ser descrita como uma espécie de religião secular.

Afinal, a cultura do cancelamento [Woke] possui um conjunto de dogmas, que apresenta aos seus adeptos para serem aceitos incondicionalmente; trata os dissidentes dos seus ensinamentos como hereges que devem ser marginalizados, excluídos e transformados em exemplo público, a fim de manter forte a fé dos “verdadeiros crentes”; e tem uma espécie de “magistério” ou “classe sacerdotal”, que prega as suas doutrinas a partir dos púlpitos do Twitter, Youtube, Facebook, The Guardian, The New York Times, CNN, etc.

Existem diferentes categorias de pecados Woke, que merecem diferentes tipos de penitência.

Existem os pecados veniais, como, por exemplo, errar o pronome preferido de uma pessoa, que podem ser rapidamente esquecidos com um pedido de perdão ao ofendido e corrigindo o erro; e existem também os pecados mortais, como, por exemplo, persistir em “errar o género” de alguém mesmo depois de ser corrigido diversas vezes. Os pecados mortais cortam os laços do prevaricador com a comunidade Woke, mas isso pode não ser definitivo, pois é possível reentrar na comunhão com o corpo de crentes confessando publicamente os seus pecados e fazendo expiação por eles.

Como se faz essa expiação? Pagando uma indulgência. Ou seja: Fazendo um generoso donativo para uma instituição LGBTetc.

Continua: WOKE – O Wokismo é uma emulação mal-sucedida da religião transcendente (3)