Perigos da Educação Integral em Sexualidade na Escola

Devíamos instar os responsáveis pela introducão da EIS a apresentar dados científicos que mostrem que a sexualidade precoce, promíscua, faz com que as pessoas tenham mais saúde, sejam mais competentes.

Começa um novo ano lectivo e aumentam as preocupações daqueles pais que ainda não abriram mão de serem os principais educadores dos seus filhos, que sabem que a Escola estatal foi transformada numa linha de montagem de futuros revolucionários.

À escola, no início de cada ano lectivo, chegam crianças com experiências de vida muito difíceis e traumáticas, como, por exemplo, abuso sexual (muitas vezes, cometido pelos próprios pais, padrastos, familiares ou vizinhos), exposição à pornografia, ausência do pai, da mãe ou até de ambos, bullying, sentimentos de inferioridade, exclusão social desde o infantário, entre outras. Algumas dessas crianças encontram-se numa luta interior, sem saberem quem são, numa fase tão importante, que vai dos 2 aos 7 anos, onde se constrói psicologicamente a própria identidade, esse descobrir quem se é e o aceitar-se. Conhecer-se e aceitar-se – não transformar-se no que se quiser – é o caminho psicológico normal de qualquer pessoa. E, nessas crianças fragilizadas, o ensino da ideologia de género – a que alguns, errada e deturpadamente, têm dado o nome pomposo de “Educação integral em sexualidade” – pode desencadear um transtorno quanto à própria identidade, que as leva a questionar quem são ou a fugir da sua difícil realidade. Não é que um menino queira ser uma menina, mas, se um menino é abusado sexualmente (uma das causas mais comuns para o desenvolvimento da atracção por pessoas do mesmo sexo), pode pensar que, se se transformar numa menina, o abuso pára. Na sua mente, ele pensa: se eu for uma menina, ele não vai querer abusar de mim.  Isto é terrível e requer um cuidado muito especial por parte dos docentes e da sociedade em geral.

Assim, quando uma criança começa a insistir que é do outro sexo, em vez de se coagir tudo e todos a concordar com a criança e a afirmá-la do outro sexo, não deveria haver todo um cuidado em perceber as razões para ela agir assim? E se, ao dizer que quer ser uma menina, o menino estiver apenas a gritar que está a ser abusado em casa?

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