A disforia de género não pode ser apurada por “auto-diagnóstico”, por “autodeterminação de género”

Por Marisa Antunes

Os indivíduos transgénero enfrentam “maior sofrimento psicológico”, incluindo depressão, ansiedade e ideação suicida, e todos estes sintomas tendem a agravar-se substancialmente após as cirurgias de mudança de sexo (formalmente designadas de redesignação de sexo), segundo o artigo em anexo sobre as conclusões de um estudo publicado recentemente no “The Journal of Sexual Medicine”.


Diz o jornal que investigadores da Universidade de Oxford decidiram determinar os impactos na saúde mental das pessoas transgénero que foram submetidas a ‘cirurgia de afirmação de género’, a partir de uma significativa amostra de cerca de 107 mil pessoas.

Dois anos após a cirurgia “as taxas de depressão, ansiedade, ideação suicida e perturbações relacionadas com o consumo de substâncias foram significativamente mais elevadas” entre aqueles que foram submetidos a cirurgia, em relação aos disfóricos não intervencionados hormonal e/ou cirurgicamente.


Este é mais um entre os vários estudos que vem comprovar que:
a) a disforia/incongruência de género é uma doença mental, que requer acompanhamento para toda a vida e não se soluciona sujeitando estas pessoas a cirurgias irreversíveis.
b) A disforia de género não pode ser apurada por “auto-diagnóstico”, por “autodeterminação de género” de pessoas mentalmente instáveis. Quem defende tal coisa está ao nível dos terraplanistas…
c) se para uma pessoa realmente trans, com disforia persistente desde a infância até à idade adulta, o impacto das cirurgias é significativo, imagine-se quão avassalador é para esta nova onda trans de miúdos perdidos que são sugados na alucinada espiral promovida pelos transativistas (media incluída).
d) alertas feitos por organizações como a Genspect, que tem defendido uma abordagem não medicalizada para os jovens disfóricos, são a solução mais humana para tratar estes casos. A Genspect é uma rede que reúne médicos e psicólogos de 25 países.

Em Portugal, recordo, só no SNS, entre janeiro e maio do ano passado, foram realizadas, em média, duas cirurgias todas as semanas no âmbito da redesignação de sexo, a esmagadora maioria asseguradas pela Unidade de Reconstrução Génito-Urinária e Sexual (URGUS) do Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra. Cerca de 87% destas cirurgias foram realizadas em raparigas a transacionar para rapazes, incluindo-se no número de intervenções também as mastectomias para masculinizar o peito.
https://lnkd.in/dM_Md24z


Este número não revela a real dimensão da multiplicação no número destas cirurgias pois muitas delas são realizadadas a título particular ou pela ADSE em vários hospitais e clínicas particulares que se estão entretanto a especializar-se nesta área.


Aqui o estudo da Oxford:
https://lnkd.in/dgACvCqV
https://lnkd.in/dB8MfW6G