OS PAIS: A DOR MASCARADA EM SORRISOS DE “AFIRMAÇÃO”

Por Marisa Antunes

A medicina de género, a forma como está a ser praticada por auto-diagnóstico dos jovens pacientes nos nossos hospitais e clínicas privadas (e que a lei aprovada pela Esquerda de Costa, em 2018, apelidou de autodeterminação de género), é um crime. E não é normal que esta continue a ser praticada numa base diária como continua a ser.
Governantes de todo o mundo já reconheceram que pactuar com a mentira dos ideólogos de género é manchar para sempre o seu currículo político, daí assistirmos a uma mudança de posição nesta matéria até em gente de Esquerda como Lula ou Starmer que tiveram coragem de fazer reformas de forma a alinharem-se, novamente, com a ciência.
Os portugueses irão exigir semelhante postura a Montenegro. Não tenhamos dúvidas. Perceber o fenómeno ideológico é urgente e terá de se rodear de pessoas decentes e isentas no ministério da Saúde com capacidade e sensibilidade para colocar ordem no que o PS já semeou no SNS através de uma rede de médicos e psicólogos transativistas. Até porque as raízes já estão bem firmes…

Recebo muitas mensagens públicas e privadas de vários tipos de pessoas. Algumas estão envolvidas direta ou indiretamente no drama, sejam pais, professores ou profissionais de saúde. Outras são apenas de pais que tendo os seus filhos a salvo do culto trans, assistem, espantados, a estas mudanças súbitas em colegas dos seus filhos, alguns já de longa data. É recorrente dizerem-me que se espantam com a forma como os pais desses miúdos “aceitam” aparentemente bem esta inesperada “autodeterminação” dos seus filhos que mudaram de forma tão radical de um momento para o outro. Pois, mas não é bem assim…
Este texto que incluo aqui hoje representa bem como ocorre esse processo de aceitação instantânea ao mesmo ritmo instantâneo da autodeteminação dos miúdos. “Influencers” e aqui leia-se também escolas, psiquiatras e psicólogos “afirmativos”, transmitem aos miúdos que a sua autodeterminação é absolutamente válida em qualquer circunstância. As patologias eventualmente associadas a este estado de espírito disfórico (como por ex, depressão, autismo, ADHD, dismorfia corporal, PCOS, homofobia internalizada, traumas sexuais, etc) são absolutamente ignoradas. Pais que não aceitem o diagnóstico devem ser “castigados” pela sua suposta “transfobia”. Isso inclui comportamentos auto-lesivos por parte dos jovens ainda dependentes financeiramente dos seus progenitores ou o corte radical de relações com os mesmos quando os jovens já são maiores e independentes financeiramente. Os pais apanhados nessa ratoeira ideológica plantada no cérebro dos miúdos tomam a decisão mais difícil e distópica das suas vidas. Quer alinhem ou não com a charada que coloca tudo em jogo.
Vale mesmo a pena ler a partilha desta jovem detrans na plataforma da Genspect, organização que alerta para o fenómeno de contágio social trans.