Orientações para famílias e professores lidarem com crianças erotizadas

Erotização infantil: o que é perigo real e o que é mito? Tire suas dúvidas

Devido ao facto do Ministério da Educação ter introduzido a ideologia de género na Escola, é urgente haver orientações que ajudem pais e professores a lidar com crianças e adolescentes em desenvolvimento sexual precoce.

Refiro-me a crianças que se masturbam compulsivamente, assediam sexualmente outras crianças, manipulam os seus órgãos sexuais ou os dos colegas, desejam praticar actos sexuais e rejeitam a sua identidade biológica de sexo.

Crianças e adolescentes com comportamento sexual especial devem ser protegidas.

Isto não significa aceitar passivamente o que desejam fazer, ou fazem, mas sim protegê-las de situações de risco. Afinal, são pessoas em desenvolvimento e podem ter comportamentos passageiros durante o seu amadurecimento natural. Meninos com voz fina e trejeitos efeminados não têm que ser homossexuais. Meninas com trejeitos masculinos, que gostam de futebol e de brincadeiras de meninos, também não.

Há muitos professores que viram rapazes, que apresentavam comportamento mais efeminado, e meninas, que pareciam rapazes, transformarem-se em homens e mulheres que não se identificam como homossexuais ou como trans. Alguns precisaram ser protegidas e orientadas – pela família – vindo a desenvolver-se naturalmente na adolescência e na vida adulta, outras, nunca tiveram dúvidas acerca da sua identidade sexual.

Todavia, há casos especiais e é fundamental que haja investigação social, familiar e individual para cada um deles. O objectivo deste texto é identificar as causas do comportamento para proteger as crianças da violações dos seus direitos fundamentais, especialmente quando o comportamento sexual delas decorre de abusos ou situações degradantes a que estão ou foram expostas.

INVESTIGAÇÃO FAMILIAR

A investigação familiar é necessária. Sugiro algumas perguntas fundamentais que devem ser feitas à família da criança ou adolescente:

  • Como foi a concepção da criança? O início da investigação deve contemplar o momento da união sexual que gerou a vida da criança ou adolescente sob análise. A concepção pode ter sido numa situação de violência doméstica, violação ou prostituição, por exemplo. Estas situações são importantes para compreender as relações futuras entre os pais e a criança.
  • Como foi o período da gravidez? O período da gravidez é muito importante na formação bio-psicológica da criança. Conflitos familiares severos, gravidez indesejada ou tentativa de aborto são ocorrências infelizmente muito frequentes e podem ser causa de relevantes alterações comportamentais dos pais e da criança. Um aspecto em especial merece atenção: identificar se havia uma forte predileção ou expectativa dos pais ou da família pelo sexo do bebé. Por exemplo, é frequente haver uma intensa preferência por menino ou por menina. Quando se descobre o real sexo do bebé na barriga da mãe, caso não seja o desejado, ocorre uma profunda tristeza da mãe e dos familiares. Em alguns casos, a rejeição do sexo do bebé é tão intensa que a mãe entra em depressão e até pensa em abortar. Estas situações podem ser muito relevantes para analisar futuros comportamentos de familiares em relação à criança.
  • Como foi a criação e a educação da criança nos primeiros anos de vida? Conflitos familiares, adultério, violência doméstica ou depressão da mãe podem ser relevantes. É importante saber se a criança ficou aos cuidados de terceiros – parentes ou amas – e quem eram essas pessoas. E aqui podem revelar-se muitas influências na formação psicológica da criança:
  • ABUSOS SEXUAIS: há casos de pessoas que manipulam sexualmente bebés com meses de idade. Não me refiro apenas aos abusos violentos, mas também aos abusos sexuais praticados por meio da corrupção prazerosa de bebés e crianças. Uma criança manipulada no ânus ou nos órgãos sexuais, por exemplo, poderá desenvolver uma especial compulsão pelo prazer sexual, fruto do abuso sofrido.
  • crianças induzidas a comportamentos do sexo oposto: pessoas podem induzir consciente ou inconscientemente a criança a ter comportamentos erotizados e corrompidos. Conheço casos em que as próprias mães vestiam os seus filhos como menina, porque desejavam ardentemente ter uma filha. O tratamento disfuncional da mãe pode ser a causa do comportamento do filho e da sua identificação com o sexo oposto.
  • violência doméstica: crianças podem sofrer graves transtornos psicológicos ao presenciar agressões físicas ou psicológicas entre os pais.
  • vídeos ou músicas pornográficas: crianças expostas a situações sexuais degradantes podem ser induzidas a comportamentos sexuais não naturais.
  • famílias disfuncionais: contextos familiares de desequilíbrio emocional entre os seus membros podem causar distúrbios psicológicos nas crianças.
  • ‘brincadeiras de criança’: crianças deixadas aos cuidados de crianças mais velhas podem ser manipuladas sexualmente. Num caso real, primas adolescentes vestiam o primo de 2 anos de idade de menina e, claro, faziam-no na brincadeira. Após algumas semanas de ‘brincadeira’ a criança começou a demonstrar influências psicológicas preocupantes.
  • Estas são orientações para auxiliar professores e famílias a proteger as crianças.