O que é a psicopolítica?

A psicopolítica é a modificação das nossas estruturas, neste caso, discursivas, para, à posteriori, mudar a realidade.

Faz parte de uma agenda global, e isto não é especulação, mas sim um dado concreto da realidade, que qualquer pessoa pode consultar por si mesma na página das Nações Unidas. Aliás, rotular quem divulga estes dados de “teórico da conspiração” é outra arma linguística, para desqualificar todo aquele que questiona e expõe a agenda 20/30.

O que é a agenda 20/30? Por que se chama assim?

A agenda 20/30 chama-se assim porque os seus ideólogos querem que os seus 17 objectivos se cumpram, o mais tardar, no ano 2030, em todo o mundo. Por isso, não é sequer uma agenda internacional, pois “internacional” aponta para várias nações, mas sim uma agenda global que se estende a todo o globo.  

Entre esses 17 objectivos, que mais parece uma carta para o pai natal, pois os primeiros objectivos são “acabar com a fome no mundo” e “ser bom”, algo que eu também pedia ao pai natal quando tinha 5 anos, não nos é dito quem é que o vai fazer e, claro, não há nenhum plano. O que há é muita maquilhagem para que todos pensemos: «Estas pessoas da ONU são tão boas! Estão tão preocupadas com os pobres que há no mundo!».

Mas, quando começamos a ler as metas dessas pessoas “maravilhosas” começamos a encontrar algo muito tenebroso. Por exemplo, em 3 dos 17 objectivos há metas vinculadas à legalização do aborto. Não é por obra e graça da militância feminista que o aborto está a ser imposto a todos os países.

Isso foi decidido pelas Nações Unidas, no ano 1994, no Cairo, na Conferência Internacional sobre População e Desenvolvimento (cujos documentos pode consultar na página da ONU), que diz basicamente que há demasiadas pessoas no mundo, que temos de baixar drasticamente os índices de natalidade e que, para isso, é necessário cumprir uma série de medidas entre as quais se encontra a legalização do aborto em todos os países do mundo, o mais tardar até ao ano 2015.

Claro que isto foi em 1994. Entretanto, o ano 2015 chegou e o aborto não foi legalizado em todos os países do mundo e, por causa disso, voltaram à carga com a agenda 20/30 em cujos objectivos encontramos o cumprimento dos acordos do Cairo de 1994, nomeadamente a legalização do aborto nos países que ainda não o legalizaram, e também as questões do género, ou melhor dizendo, a ideologia de género como paradigma oficial para todo o globo, que foi aprovado em 1995, em Pequim, na Conferência Internacional da Mulher.

Pode consultar os documentos finais dessa conferência e ver que isso se tornou uma obrigação para todos os estados membros. Ou seja: todos os estados membros são obrigados a implementar a ideologia de género, não porque nós assim o quisemos, mas porque há outro tipo de poder estatal, neste caso global, que nos impõe essa agenda.  

Por isso, a agenda 20/30 requer que a ideologia de género, adoptada e imposta pelos “donos do mundo”, em 1995, seja imposta a todos os níveis de escolaridade e à sociedade em geral. No ponto nº 3, nos objectivos para a educação, é-nos dito que as escolas vão ter de educar as crianças de acordo com as directrizes da cidadania global.

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