O futuro da Europa

“O futuro da Europa é igual às suas raízes: a Europa será cristã ou deixará de existir.”

Judit Varga

Quando estive em Budapeste, na IV Conferência promovida pela EuCET ‘A Civic Compass For Europe’, tive o privilégio de ouvir a eurodeputada Judit Varga. Mas, o que mais me marcou foi o elogio que o representante holandês lhe fez: «Admiro-a imenso. Admiro a sua coragem. Admiro a forma como se mantém firme nas suas convicções diante dos ataques furiosos dos globalistas. Parabéns!»

Hoje, quando procurava algo para publicar no meu face, encontrei este texto no mural do meu amigo e irmão em Cristo, Cristão Conservador, e decidi partilhá-lo aqui:

«Enquanto as democracias liberais de esquerda da Europa Ocidental (e das Américas) estão a cair, uma após outra, na linha das políticas globalistas que minam as liberdades e tradições nacionais e regionais, a Hungria resiste com firmeza.

Na terça-feira, Judit Varga (na foto), ministra da Justiça da Hungria, apresentou um projecto de alteração constitucional que garante às crianças o direito de “se identificarem com o sexo com que nasceram” e de serem educadas “com base na nossa auto-identificação nacional e na cultura cristã”.

O governo propõe esta alteração para proteger as crianças húngaras “das novas e modernas tendências ideológicas do mundo ocidental” que “suscitam dúvidas sobre a criação do sexo masculino e feminino e põem em perigo o direito das crianças a um desenvolvimento saudável”.

A alteração também aborda o casamento e as relações familiares, afirmando que o casamento é a base de uma família. Além disso, sublinha que “a mãe é uma mulher e o pai é um homem”. Na alteração proposta, os casais homossexuais não serão autorizados a adoptar crianças.

O projecto de alteração está em consonância com a posição anti-culturaLGBT do Primeiro-Ministro Viktor Orban. Orban e os seus aliados políticos estão a avançar no sentido do reconhecimento dos valores cristãos que criaram a sociedade húngara e, a um nível mais alargado, a cultura europeia.

Na semana passada, Orban anunciou o seu apoio à Igreja Reformada, afirmando que ser uma nação de “constructores de igrejas” é algo de que a Hungria se pode orgulhar “numa altura em que as igrejas estão a ser demolidas”. Orban falou sobre a renovação de igrejas e a construção de novas igrejas durante o seu governo.

Foram construídas 47 estruturas de igrejas reformadas e 1.124 renovadas. No total, 3.000 igrejas foram renovadas e 130 novas estruturas foram construídas. Orban sublinhou que, historicamente, o Governo e a Igreja sempre trabalharam em conjunto para a construção de nações livres e prósperas.

Em Maio, o parlamento votou a proibição de mudanças de sexo para pessoas transgénero, irritando muitos chefes de Estado e líderes de agências internacionais. A nova lei estabelece que o género se baseia nas características sexuais primárias e nos cromossomas de uma pessoa à nascença.

É claro que a União Europeia, juntamente com organizações intergovernamentais (apoiadas financeiramente por pessoas como George Soros), intensificaram a pressão sobre a Hungria, ameaçando a nação húngara com sanções, caso não recue na sua posição nacionalista e cristã. Mas a nação que, há apenas três décadas fazia parte do Bloco de Leste, conhece bem a demagogia “humanista” do comunismo: viveu o pesadelo do ethos “igualitário” e reconhece bem que, por detrás de toda a retórica benfeitora, está o desejo de erradicar o cristianismo da cultura e da política.

Parabéns à Hungria e a Judit Varga, uma mulher que não se deixa intimidar por nada. Feminina, não feminista; cristã, não comunista; conservadora, não progressista. O Ocidente precisa de mais mulheres destas se quiser sobreviver e olhar para o futuro.