Germaine Greer, autora do livro The Female Eunuch [A mulher eunuco], chegou a um extremo ainda maior. Ela declarou que a família tradicional havia “castrado todas as mulheres”. A seu ver, as mães deviam ocupar-se menos com as filhas, porque tratá-las gentil e bondosamente reforçaria os estereótipos sexuais e torná-las-ia mais “dependentes” e femininas. Greer insistiu também que as crianças seriam mais bem servidas quando criadas por instituições em lugar dos pais.
Hoje, não é difícil acreditar que um livro que oferecia esses e outros conceitos radicais ocupasse – já em 1970 – o topo da lista de best-sellers. Isso ilustra a situação do feminismo radical culturalmente predominante na época.
Feministas na educação
A mais influente das primeiras feministas talvez tenha sido Gloria Steinem, fundadora da Organização Nacional de Mulheres e editora da revista Ms.. Esta é uma amostra da sua perspectiva sobre o casamento e a criação de filhos:
“Tivemos várias pessoas neste país com coragem suficiente para criar as suas filhas mais como filhos. O que é óptimo, por significar que são mais iguais… Existe, porém, um número menor de indivíduos que tiveram coragem de criar os seus filhos mais como filhas. E é isso que precisa ser feito.
Devemos deixar de criar os meninos para que pensem que precisam provar a sua masculinidade mostrando-se controladores, não demonstrando emoção, ou não agindo como meninas.
Você pode perguntar [aos meninos]: — E se tu fosses uma menina? — Eles ficariam muito perturbados só de pensar que poderiam ser essa coisa inferior. Já gravaram na mente a ideia de que para serem meninos devem ser superiores às meninas, e esse é o problema.
[O casamento] não é uma parceria igual. Quero dizer, você perde o seu nome, o seu crédito, a sua residência legal e é tratada socialmente como se a identidade dele fosse a sua. Não posso imaginar-me casada. Se todos têm de se casar, isso é então claramente uma prisão, e não uma escolha. (Steinem casou-se no ano 2000.) Supõe-se que todas as mulheres querem filhos. Mas eu jamais consegui ter quaisquer sentimentos de pesar por não os ter.”
Reflicta um pouco sobre a citações de Steinem, Greer e outras feministas. A maioria delas nunca se casou, não gostava de crianças e ressentia-se profundamente dos homens; todavia, aconselharam milhões de mulheres sobre como criar filhos e, especialmente, como produzir meninos sadios. Não há evidência de que Steinem ou Greer tivessem qualquer experiência significativa com crianças de qualquer dos sexos.
Não é interessante que a media (segundo sei) nunca se referisse a essa incongruência?
E não é triste que fosse permitido a essas mulheres torcer e deformar as atitudes de toda uma geração de crianças?
Excerto adaptado do livro "Criando Meninos", Dr. James Dobson, págs. 26-27.
Continua: Meninos e meninas são DIFERENTES – Brinquedos “sexistas”