Há uma palavra para adultos que levam crianças a eventos como este: ABUSADORES

Pais liberais celebram o facto de mostrarem aos seus filhos fetiches pornográficos e nudez nos desfiles do “orgulho” LGBT.

Há uma palavra para adultos que levam crianças a eventos sexuais. Essa palavra é “abusadores”.

Todos os anos, em Junho, as principais cidades do Ocidente envolvem-se numa orgia de festivais e desfiles LGBT com bandeiras a tremular, nos quais as propensões das minorias sexuais em explosão são exibidas publicamente. Estes desfiles, que há muito evoluíram de marchas políticas para marchas comemorativas em que os políticos se ajoelham perante a bandeira do “orgulho”, apresentam exibições públicas de todos os comportamentos sexuais imagináveis, desde carros alegóricos BDSM a homens gays que passeiam os seus parceiros como cães. A nudez pública é a norma.

Não é de surpreender que eu ache que ninguém deve assistir a este tipo de eventos (da mesma forma que desaprovo os clubes de striptease e a pornografia) – mas é especialmente verdade que as crianças devem ser mantidas afastadas destas manifestações de imoralidade sexual. Penso que este ponto em particular não deve ser controverso.

Infelizmente, tornou-se uma coisa “homofóbica” a dizer. No ano passado, o Washington Post publicou uma coluna com o seguinte título: “Sim, o kink pertence ao Pride. E eu quero que os meus filhos o vejam”. 

A emissora estatal do Canadá também sugeriu no passado que uma marcha do “orgulho” é um bom divertimento para toda a família, referindo que os pais devem ter uma mente aberta e levar os filhos, apesar do facto de que “os seus filhos provavelmente vão ver mamas e pénis. Haverá corpos de todas as formas, tamanhos e em todos os estados de nudez”. 

No Fatherly (NT: o Fatherly é uma marca digital líder para pais homens, ajudando os mesmos a educarem e a levarem uma vida mais preenchida, através de reportagens e de conselhos de especialistas em educação), Heather Tirado Gilligan está a defender o mesmo caso, mesmo a tempo do mês do “orgulho”, numa coluna de conselhos intitulada “Should You Take Your Kids to a Pride Parade?” (“Deve levar os seus filhos a uma parada do orgulho?”). Estes desfiles, observa Gilligan, estão “cheios de coisas que podem ser novas para as crianças, como a nudez pública e as perversões”. Assim, será que os pais devem levar os seus filhos quando estes vão estar expostos a genitais de adultos e a “kink” (o que significa comportamento sexual fetichista) actuado na rua? A resposta de Gilligan é um inequívoco sim.

Os pais devem usar a marcha do “orgulho” como uma oportunidade, diz Gilligan. Devem apresentar aos seus filhos a história do movimento LGBT, comprar-lhes alguns livros infantis LGBT e garantir que, se for “cisgénero”, os seus filhos sabem que têm de ser “respeitadores” das pessoas queer. A autora cita um especialista que assegura aos pais que está tudo bem:

Jenifer McGuire, doutorada, professora associada de ciências sociais da família na Universidade do Minnesota, já participou em celebrações do Orgulho em todo o mundo com a sua família, de Tucson a Amesterdão. McGuire, uma mãe lésbica, prepara sempre os seus filhos para possíveis conteúdos para adultos. Após alguns eventos, as crianças sabiam que deviam esperar nudez e outras surpresas. “Só tiveram de aprender a rir e a divertir-se com as coisas. Por exemplo, havia uns Beanie Babies (NT: Beanie Babies são peluches para crianças, muitos dos quais são animais bebés) com pénis gigantes”, diz McGuire. “Para um miúdo do quarto e quinto ano, isso é muito engraçado.”

Quem não quer que os seus filhos do quarto e quinto ano vejam “Beanie Babies com pénis gigantes”? A resposta é qualquer pai são. Quando é que se tornou moda levar as crianças a eventos sexuais?

Esta também não é apenas a minha opinião histérica e socialmente conservadora – foi assim que a colunista do Washington Post descreveu a experiência da sua família no artigo em que defendia a ideia de levar os filhos ao “orgulho”:

Assim que nos instalámos, o nosso filho da primária apontou na direcção dos carros alegóricos que se aproximavam, erguendo uma sobrancelha para um homem de peito nu e óculos escuros, cujos suspensórios pretos se prendiam a uma correia de couro. O homem fez uma pausa para ser espancado por um parceiro com um chicote. “O que é que eles estão a fazer?”, perguntou o meu filho curioso, enquanto o nosso filho mais novo os aplaudia. O par era o primeiro de algumas dúzias de pervertidos que dançavam pela rua, rindo juntos enquanto rodavam os seus chicotes e bastões, alguns conduzindo os companheiros por trelas. Na altura, os meus filhos eram demasiado novos para compreenderem as nuances da situação, mas eu disse-lhes a verdade: que estas pessoas eram membros da nossa comunidade que celebravam quem eram e o que gostavam de fazer.

Há uma palavra para adultos que levam crianças a eventos como este. Essa palavra é “abusivo”. Expor crianças a actos sexuais e levá-las a eventos onde vão ver pénis expostos e fetiches pornográficos é vil e repugnante, e é uma loucura que tenhamos de o dizer. 

Fonte

Traduzido pela nossa associada: Maria Azevedo