Feminismo

                                                           

 

Peço licença aos leitores para falar em primeira pessoa e introduzir o tema com a perspetiva de uma criança da década passada. Todas as vezes que ouvia falar do ‘Feminismo’, que antes acontecia em ocasiões menos constantes, só conseguia pensar uma coisa: mas então querem inverter o machismo? O que parece busca de igualdade é, na verdade, apenas o outro lado da mesma moeda podre.

Por que um movimento que se diz a favor das mulheres desrespeita a naturalidade, os instintos e sonhos da maioria das mulheres? Por que um movimento que teoricamente dá poderes a mulheres, na prática, tira escolhas e oportunidades? Por que um movimento que na teoria visa o bem e a liberdade, na prática escraviza e oprime?

O feminismo é o outro lado da moeda do machismo porque incentiva mulheres a terem os mesmos comportamentos lamentáveis que os machistas sempre tiveram. Partem de premissas como: se o homem pode abandonar um filho, a mulher pode mata-lo. Se um homem pode ficar com várias mulheres sem culpa, uma mulher pode se relacionar com vários homens sem culpa. Se os homens podem ser ausentes no lar por conta de trabalho, as mulheres devem fazer o mesmo.

Quando, na verdade, o que sempre me pareceu certo é um raciocínio bem diferente. Se as atitudes machistas são más, elas devem acabar e não se tornar a regra, como atitudes a serem adotas pelas mulheres. Feminismo e machismo são mais do mesmo, são ideologias que criam discórdias e atritos entre homens e mulheres, deturpam conceitos e insistem em definir mentiras como verdades e enganam sociedades inteiras, prometem felicidade e entregam sofrimento.

Todo ser humano espera encontrar alguém em quem possa confiar, em que ambos queiram construir um amor e uma família. Todas as vezes que o machismo e feminismo tentam incutir na mente das pessoas que tal necessidade não existe, que todos podem tudo o tempo todo, o vazio interior somente cresce e a sociedade padece.

A sexualização e objetificação da mulher consegue ser pior no feminismo do que alguma vez foi no machismo. Mas, “agora é escolha nossa”, dizem. Que escolha? Quem é que escolhe deixar de ser humano? Quem é que escolhe fingir que não tem sentimentos para se adequar aos tempos modernos? A falta de compromisso é conveniente quando não há interesse, mas quando acontece a decepção, a tristeza domina.

E mais, será que as crianças que são constantemente sexualizadas nas redes sociais também escolheram essa realidade? Será que tanta permissão trará bons frutos? E, se as mulheres começarem a decidir e a querer priorizar a família? E se os homens também passarem a ser conscientes das responsabilidades emocionais e as consequências de suas atitudes no âmbito da família?

Fique a reflexão acerca do que o feminismo realmente representa, do quanto mentiras podem prejudicar e destruir vidas. Que haja mais consciência e que as pessoas fiquem menos vulneráveis a discursos que parecem bonitos e escondem destruição.