No dia 4 de Outubro, a CNN apresentou a “INVESTIGAÇÃO “ESTE É O MEU CORPO”.
O relato da pessoa, que além de sofrer de um transtorno da sexualidade [disforia de género], foi vítima de um chorrilho de mentiras e de falsas esperanças, é de partir o coração mais endurecido:
«O meu corpo depois disto tudo ficou, no mínimo, mutilado. […] Tenho dores intermináveis, tenho internamentos intermináveis. Tudo o que podia ter acontecido de errado, aconteceu. E ninguém sabia lidar com as complicações de uma cirurgia desta dimensão. Cada vez que lá entrava, pior de lá saía. Não só foi negligência como erro médico”. […] Tenho um pedaço de carne cheio de pelo que não serve para rigorosamente nada. É isto que eu tenho. Zero. Não tenho sensibilidade nenhuma. Se puser neste momento isto em cima da mesa e alguém o cortar, eu não sinto. […] Não há qualquer pedido de desculpas que me possam fazer que me vá devolver o que me tiraram: a minha vida. Foi o maior erro que eu cometi na minha vida, foi ter dito sim. Não pelo processo de transição. O arrependimento é precisamente pela última cirurgia, a última cirurgia que me ia dar, finalmente, paz e eu poder viver uma vida normal. […] Só preciso de recorrer ao suicídio assistido ou à eutanásia. Não há mais nada que faça sentido. Recuso-me a viver assim. É só isso. Perdi a vontade de viver, a pessoa que eu era, a pessoa que poderia vir a ser».
O Diogo acreditou que poderia ser um homem, com um órgão sexual masculino, e tudo o que lhe deram foi uma incapacidade de 85% após “mudar de sexo”.
Sabe-se que já há 100 pessoas arrependidas em Portugal.
Os casos começam a tornar-se públicos. E, ao contrário daquilo que o jornalista tenta fazer-nos crer, as faloplastias, normalmente, correm tão mal quanto podem correr e mesmo aquelas que são realizadas pelos melhores cirurgiões do mundo podem correr muito mal. Digamos que a excepção é correr bem. Afinal, toda a regra tem uma excepção. Urge ajudar e dar voz a estas pessoas, para que cada vez mais adolescentes não lhes sigam os passos rumo à mutilação, à dor e ao desespero
Afinal, faça as operações estéticas que fizer, um homem nunca será uma mulher e uma mulher nunca será um homem. Pode ficar tão parecido que não se perceba a diferença a olho nu, mas, naturalmente, não funciona e dependerá de drogas para toda a vida.
O Diogo Mota, 31 anos, passa os dias no sofá. Estores corridos. O televisor ligado, o comando da consola na mão. É no universo dos videojogos que está o seu escape. Um mundo onde tudo, por mais extremo que pareça, é sempre menos inesperado do que o que lhe aconteceu ao corpo.
“Isto tudo” é como chama à derradeira cirurgia de afirmação de género. Da faloplastia resultaria no corpo o órgão que Diogo sempre sentiu que devia lá ter estado desde nascença: o pénis. Diogo é um homem que não se aceita como realmente é. O transtorno de identidade de que padece não lhe permite identificar-se consigo próprio e, por isso, resolveu ir até ao fim e fazer a faloplastia. Mas, hoje, mais do que no passado, não consegue olhar-se ao espelho: não se reconhece, e isso é frequente entre aquelas pessoas que seguem o mesmo caminho.
Terá havido negligência médica? Talvez. Mas, a verdade é que só uma pequeníssima percentagem de mulheres, que se identificam como homens, e são informadas dos riscos, faz uma faloplastia. Aliás, se todos os adolescentes que estão a embarcar nesta ideologia conhecessem detalhadamente os efeitos dos medicamentos e das cirurgias, não prosseguiriam. Mas, infelizmente, se um profissional de saúde os alertar para tudo isso poderá ser acusado de transfóbico perder a licença para exercer.