É o livro que urge ler.
Eis alguns excertos:
Para o autor e professor John Gatto, a Escola transformou-se numa linha de montagem, “uma cadeia, um confinamento, uma cela, um sistema vampiresco em cujo coração deveríamos cravar uma estaca.” (Pág. 17)
“Os decadentes prédios escolares estão a dizer-nos o quanto estão cansados. A violência nas escolas grita para pararmos com esse tal “ensino” que fazemos. O lastimável estado do discurso … deveria ser suficiente para percebermos que a imaginação dos nossos cidadãos está a ser lesada pela ineficácia desesperadora das escolas.” (Págs. 17-18)
“… nesse mundo, palavras e rotinas sem sentido isolam as pessoas ao seu redor, anestesiam as faculdades morais.” (Pág. 21)
“Hana Arendt uma vez escreveu que “o objectivo da educação totalitária nunca foi incutir a convicção, mas sim destruir a capacidade de a formar”. (Pág. 31)
“… ensinar não é como a arte da pintura, na qual, pela adição de material a uma superfície, uma imagem é sinteticamente produzida, mas parece-se mais com a arte da escultura, na qual, pela subtracção de material, se permite que uma imagem já encerrada na pedra surja. É uma distinção crucial. […] abandonei a ideia de que eu era um especialista cujo trabalho era preencher as cabecinhas com a minha especialidade e passei a explorar maneiras de remover os obstáculos que impediam o génio intrínseco às crianças de se desenvolver.” (Pág. 38)
“A lógica do pensamento escolar é de que é melhor sair da escola com um kit de jargões superficiais derivados da economia, sociologia, ciências naturais (e assim por diante) do que com entusiasmo genuíno por um assunto. […] A confusão é imposta às crianças por vários adultos que elas não conhecem, cada um trabalhando por conta própria com uma relação quase inexistente entre si, fingindo, em geral, uma especialidade que não possuem.” (Pág. 43)
“Pense em tudo o que desmoronaria se as crianças não fossem ensinadas a ser dependentes: os serviços sociais mal sobreviveriam – desapareceriam, creio, voltando ao recente limbo histórico do qual surgiram.” (Pág. 47)
“Não se precipite em votar a favor de uma reforma escolar radical se quer continuar a receber o seu salário. Construímos um estilo de vida que depende de que as pessoas continuam a fazer os que lhes mandam fazer por não saberem como dizer a si mesmas o que deve ser feito.” (Pág. 48)
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