A sociedade mais “desenvolvida” e tecnológica é a sociedade que perde da sua humanidade para encontrar novas saídas. A sociedade que se pensa como a mais sábia e com maior conhecimento, é a que mais ignora conceitos básicos e verdades universais.
Na tentativa de abrir possibilidades, fecha as únicas possibilidades reais de existir. Desfaz-se com o discurso abrangente, destrói as bases que a sustentam e não entende como as coisas podem ser assim.
Uma sociedade com apego excessivo aos próprios interesses, formada por pessoas que não têm em consideração os interesses dos outros. Presume-se melhor e exclui tudo que é diferente. Foca tanto no próprio indivíduo que esquece que o indivíduo em si só sobrevive em uma sociedade que pensa no todo.
E com a justificativa de “defender o todo”, defende apenas poucos. E com palavras “inclusivas”, exclui tudo que rejeita. Sociedade egoísta. Formada por pessoas que querem salvar o planeta e que ao mesmo tempo que ele seja só delas.
Esquecem-se que o ponto mais vital de toda estrutura é justamente sua interligação, a lei da semeadura deixada de lado, retratada na falta de compreensão de que cada um colhe o que planta. Nenhuma atitude será isolada, nenhuma decisão é livre das suas consequências.
As notícias e assuntos popularizados tiram o foco do que realmente importa. Os ecrãs repetitivos e viciantes desligam os cérebros de quem tenta pensar. Sociedade egoísta que ensina que tudo pode ser e orienta encontrar a felicidade onde ela não está.
Limites expandem a liberdade, regras proporcionam melhor vivência, fazer o bem para o próximo é melhor do que fazer por si mesmo. Ainda haverá quem compreenda simples verdades como estas? Ainda haverá quem consiga parar a correnteza para pensar de forma livre?