Foram feitas alegações chocantes de que “os orientadores escolares de Queensland [estão] a aliciar secretamente as crianças, nas costas dos pais, para mudarem de nome, pronome e género”.
A Binary recebe todos os meses relatos, como este, de pais de todo o país. O The Courier Mail publicou os relatos de duas famílias que estão a viver um pesadelo à luz do activismo radical em matéria de género nas escolas.
A mãe da criança disse: “Está a dizer a crianças ansiosas que a mãe e o pai não são seguros porque não querem afirmar (a sua nova identidade), estão a ser exploradas por estes conselheiros escolares”.
O Departamento de Educação de Queensland confirmou que, embora seja necessário o consentimento dos pais, os funcionários da escola podem considerar uma criança um “menor maduro” se acharem que isso se justifica.
O pai de outra rapariga disse ao The Courier Mail que os funcionários da escola da sua filha tinham criado um novo nome e uma nova identidade para a sua filha sem o seu conhecimento ou consentimento.
Ele disse: “Iam pôr em prática o novo nome e identidade sem me dizerem nada, como ligar um interruptor. Não houve comunicação nem plano de apoio. Senti que a escola assumiu o papel de pai”.
O pessoal escolar não deve substituir-se aos pais. É perigoso para o bem-estar da criança isolá-la do apoio da família. Os activistas dentro do sistema educativo têm de ser postos na linha, em vez de serem empoderados por políticas fracas e perigosas que lhes permitem fazer alegações falsas ou designar uma criança como “menor maduro”.
Estas histórias vêm na sequência de revelações de que foram enviados e-mails para as escolas, instruindo o pessoal a utilizar os nomes preferidos e a identidade de género dos alunos, ocultando esse facto aos pais.
Um professor que quis manter o anonimato disse ao The Courier Mail:
Espera-se agora que os funcionários falem com os pais e não mencionem o facto e que usem o nome que consta da certidão de nascimento da criança, mas, caso contrário, devem usar o nome e o pronome preferidos da criança na sala de aula.
Nas entrevistas com os pais e professores, é suposto não tocarmos no assunto com a mãe de um aluno, mesmo que a criança esteja sentada ao lado da mãe?
Se uma criança quiser mudar de disciplina no último ano, existem protocolos importantes para garantir que é a decisão correcta e são necessárias três ou quatro assinaturas. Mas se quiserem mudar de nome ou de pronome, basta falar com o responsável pela orientação escolar.
As crianças não podem consentir em fazer tatuagens, casar, conduzir um veículo ou mesmo ir a excursões escolares!
É escandaloso que algumas escolas estejam a facilitar a transição social, que normalmente leva à transição médica, sem o conhecimento ou o apoio dos pais.
Esta situação irá causar danos incalculáveis às crianças e às suas famílias.
Traduzido pela associada: Maria Azevedo
(A fonte encontra-se no link por debaixo da imagem).