Com honestidade e sensibilidade (Introdução)
As minhas conversas, sobre sexo, com os meus filhos foram surgindo à medida que eles colocavam dúvidas, ao ritmo deles. Infelizmente, a “Educação Sexual na Escola” foi o cavalo de Troia usado para acabar com a abstinência sexual, com a castidade e a pureza de meninos e meninas, e é apenas mais uma forma de incentivar crianças e adolescentes a iniciar a vida sexual demasiado cedo, a usar métodos anti-concepcionais, a pílula do dia seguinte e até o aborto, que lhes é incutido como mais um método anti-concepcional.
Ninguém parece preocupado com o facto de crianças e adolescentes aprenderem demasiado cedo que matar outro ser humano no ventre materno é normal, que mais vale fazer isso do que ter um bebé indesejado. Dito por outras palavras: se um bebé vai atrapalhar os planos… Mata-se. Sim, eu sei que ensinam às crianças que o bebé não passa de um monte de células, blá, blá, blá, mas todos eles sabem que já passaram por esse estágio e que quando a mãe engravidou do mano se referia a ele como o meu bebé. Além disso, brevemente, com as propostas que vão surgindo por parte dos partidos de esquerda para a mulher ter direito a abortar cada vez mais tarde… Crianças e adolescentes rapidamente assimilarão que a vida humana não tem valor algum.
Hoje, infelizmente, com a imposição da ideologia de género no ensino e a consequente erotização precoce das crianças – na Escola, na mídia e em tudo o que as rodeia – urge falar com elas sobre sexo desde muito cedo e o melhor, aliás, o único lugar para falar sobre isso é o lar. Os pais precisam entender que comportamentos que antes eram considerados perversos e/ou perturbações psicológicas, que exigiam acompanhamento psiquiátrico, são agora tratadas como comportamentos normais e desejáveis, e são protegidos por leis “contra a discriminação”, que mais não são do que a tentativa de silenciar todos aqueles que não entreguem os seus filhos nas mãos de adultos perversos, que o Estado usa para ocupar o lugar da família num movimento de radicalização e ruptura, com o propósito de criar cidadãos uniformizados, sem diferenças, sem diversidade, pluralismo e iniciativa familiar e pessoal, aquilo a que chamam: Perfil Do Aluno Á Saída Da Escolaridade Obrigatória. Ou seja: a Escola transformou-se numa linha de montagem de súbditos perfeitos.
Isso traz-me à memória o livro 1984, de George Orwell, e a descrição que ele faz acerca da dinâmica familiar ser tomada pelo partido para alimentar o espírito de mobilização do regime:
A família não podia ser totalmente abolida, por isso as pessoas eram até incitadas a gostar dos filhos, quase à velha maneira. As crianças, em contrapartida, iam sendo sistematicamente viradas contra os pais e ensinadas a espiá-los e a denunciar os seus desvios. A família convertera-se, afinal, numa extensão da Polícia do Pensamento. Dispositivo mediante o qual cada indivíduo acabava dia e noite rodeado de informadores que o conheciam na intimidade.
Com este quadro negro como pano de fundo e para ajudar os pais, que realmente se preocupam com os seus filhos e desejam o melhor para eles, decidi partilhar aqui os conselhos do Conselheiro e Psicólogo William P. Smith e recorrer a um ou mais psicólogos amigos para ajudar as famílias a cuidarem do bem mais precioso que Deus lhes confiou: os filhos.
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