Após uma denúncia de violência doméstica que foi arquivada em menos de 3 meses, a CPCJ decidiu investigar se as nossas crianças estavam a ser vítimas de violência.
Como estamos em Ensino Doméstico, legalmente desde 2018, agora com 3 crianças em casa, e não tiveram mais nada por onde pegar, foram ACHAR que as nossas crianças mais velhas (8 e 5 anos na altura) tinham de ir para a escola e para a pré durante os períodos de aulas e para o ATL durante todas as férias escolares.
Ora, a matrícula em Ensino Doméstico já estava feita para o ano escolar seguinte, e, por isso, questionei as técnicas sobre os motivos de imporem estas medidas nos acordos que nos apresentaram.
Resposta: Nós achamos que eles devem ir para a escola, e “Esta é a nossa posição e não abdicamos dela!” Diz quem nunca pariu nem amamentou!
Pois… Nós pais, e eu Mãe em especial, porque sou a responsável pelo Ensino Doméstico na nossa família, também não abdicámos da nossa posição!
Fomos de batalha em batalha, de argumento em argumento, até que… parece que ficou impossível “trabalhar” com a nossa família!
E as senhoras remeteram o caso para o Tribunal de Família, que o arquivou!
Lamento que não estivessem presentes na leitura do arquivamento para lhes ver a arrogância e maldade serem colocadas no lugar, mas isso não muda o resultado!
Agradeço a Deus que acredito que foi Quem comandou tudo!
Fiquei a conhecer muitas pessoas, nasceram algumas boas amizades e também inimizades (afinal, conheço a presidente da cpcj local desde que ela andava na escola primária, a gestora de caso foi minha colega na escola onde trabalhámos juntas… pessoas em quem confiei porque as conhecia (pensava eu) e que nunca pensei que me estavam a trair como fizeram!)
Agradeço, porque sei que Deus colocou muitas pessoas boas no meu caminho para me ajudar e orientar. Pessoas com quem partilho esta vitória e o doce sabor que tem!
Agradeço à Associação Família Conservadora, na pessoa da Maria Helena Costa, que sempre esteve disponível para apoiar, aconselhar, ouvir e ajudar.
Agradeço à Amarca, na pessoa da Anabela Caratão, que me orientou, partilhou informação e a sua experiência na primeira pessoa e que me inspirou para ser forte e não ter medo.
Agradeço pelo apoio incondicional que recebi.
Abracei esta causa.
Embora não tenha vivido na prática a experiência de me retirarem os meus filhos, vivi o medo e sofri e chorei perante uma possibilidade da qual não estava livre…
13 meses de sofrimento.
Respeito muito quem sobrevive e luta todos os dias!
Abracei esta causa.
Infelizmente vi que num concelho desertificado de interior, não haverá muitas famílias que tenham passado intocadas por esta entidade.
É terrível o poder nas mãos erradas e em pessoas com mau coração!
A quem já venceu, festejo convosco!
A quem está em luta, estou do vosso lado!
Não desistam! Os nossos filhos merecem! Somos Mães e Pais, não somos progenitores como nos reduzem! Progenitores são os que procriam, mas não são Pais! Mãe e Pai é muito mais, tem muito amor incluído!
Mães e Pais e Filhos! (os que são dignos do nome, claro!)
Família!
Deus vos abençoe e dê vitória!
Porque a vingança, dará de certeza! Todas as lágrimas e sofrimento serão cobrados!