A censura e a tentativa de controlo do livre exercício da profissão

Os deputados criaram o chavão das denominadas “terapias de conversão sexual”, algo que, como profissional habilitado para a minha profissão, desconheço o que seja. Talvez porque não exista. Em Saúde Mental não convertemos ninguém, não somos uma seita nem uma religião.

O (des)governo socialista e a Assembleia Par(a)lamentar nacional, dominadas pela esquerda radical e dita progressista, mesmo a dias da respectiva demissão e dissolução não deixam de querer legislar para impor uma agenda ideológica apostada na censura e na tentativa de controlo dos cidadãos e da sociedade.

Vem isto a propósito de vários projectos de lei que visam proibir e criminalizar aquilo que é denominado de  “terapias de conversão sexual”, i.e., as práticas que visam a alteração, limitação ou repressão da orientação sexual, da identidade ou expressão de género e das características sexuais, práticas essas que os deputados proponentes das referidas iniciativas legislativas consideram que são atentatórias das pessoas LGBT+..

Estes projectos de lei, a saber, os PLs nºs 72/XV/1 (BE), 209/XV/1.ª (L), 699/XV/1 (PAN) e 707/XV/1 (PS), conjuntamente com os projectos de lei respeitantes à promoção da ideologia de género nas escolas, foram incluídos à pressa na ordem do dia da reunião da 1.ª Comissão do dia 7 de Dezembro, para quem possam vir a ser aprovados em Plenário antes de a Assembleia da República ser dissolvida.

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