Nos últimos dias, uma notícia ganhou repercussão ao afirmar que 82% dos jovens portugueses pretendem ter filhos. O inquérito Merck buscava entender quais são os anseios dos jovens entre 25 e 35 anos, e percebe-se que a notícia é sempre transmitida com alguma surpresa pelos meios de comunicação social.
A porcentagem na Europa é de 72%, e com seus 82%, Portugal se tornou o país em que mais jovens querem ter filhos.
Talvez a perplexidade com que a notícia é divulgada se deva ao facto de estarem sempre a reunir esforços para destruir famílias, com notícias sutis e tendenciosas, com filmes e novelas que propagam valores que destroem as famílias, com claro incentivo para escolhas que acabam por ocasionar divórcios e afastamento de pais e filhos.
Ainda assim, os propósitos para a humanidade continuam a sobressair. Os jovens que continuam a querer ter filhos decidiram não pautar as próprias escolhas de acordo com a manipulação de pensamento interposta na sociedade. Decidiram, muitos deles oriundos de famílias problemáticas, fazer diferente, sonhar com um lar em que as coisas podem dar certo e uma família estruturada e feliz pode ser formada.
O ideal é que haja um aconselhamento e um respeito a tais escolhas. O certo é que esses futuros pais continuem a ter a guarda dos filhos mesmo se não dispuserem de altas quantias de dinheiro, desde que os criem com o necessário para uma vida saudável. O certo é que esses pais não sejam orientados a abortar a cada consulta de acompanhamento da gravidez.
O justo é que esses jovens que sonham, sejam orientados sobre princípios que garantirão o sonho realizado. Nunca é demais dizer que o melhor investimento que se pode fazer na vida, é investir em vidas. Em relacionamentos. Quando existe uma escolha consciente de um casal em unir-se em casamento, em respeitar essa instituição e essa escolha mesmo nos dias difíceis, escolher amar mesmo quando tudo parece muito complicado, compreender toda a influência que exerce sobre os filhos e como é possível ter atitudes que orientem as crianças para o melhor e para um bom desenvolvimento, fica claro que a família é um projeto feito para dar certo e perfeitamente possível de assim o ser.
Se nem mesmo toda propaganda midiática foi capaz de dissuadir os jovens da ideia de criar uma família, é sinal de que há esperança. É sinal de que um diálogo entre gerações é possível. É um caminho para que os valores e princípios sejam preservados. Ainda há esperança.